Portugaletik bi euskaldunen atxiloketaren aurrean elkartasuna.

ASEH-k (EHrekiko elkartasun elkartea) salatu du ohar batean ustezko bi etakideren, Garikoitz Garcia eta Iratxe Yañezen, atxiloketa Portugalen. ASEHtik ohartarazten dute espaniar espetxeetan "tortura pairatutako ehundaka preso daudela, NBEko torturaren kontrako kontalariak, Aministia Internazionalak eta giza eskubideen aldeko hainbat erakundek baieztatu bezala", eta beraz, bi lagun hauen emateak tortura ekar liezaiekeela.

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Bestalde, datu gehiagoren zain badaude ere, oharrean zera adierazi dute "espero dugu frantses estatuan gertatzen ohi den bezala, polizia espainolak Portugalen sartu ez izana, izan ere, honek espaniar estatuaren apostu errepresiboaren aurrean Portugalen beste men-egite bat izango litzateke". Gogoratu dute zentzu horretan hamarnaka polizia espaniar Portugalen lanean ari direla bi estatu horien arteko hitzarmena egin eta gero.
Jon Anzaren desagerpena ere gogoratu dute, bai eta Felipe Gonzalezen gobernupeko gerra zikina, orain ere berpizte baten aurrean egon gaitezkeela ohartaraziz.

Pasa den Urtarrilaren 2ko euskal presoen aldeko manifestazioa ere ekarri dute gogora, non 50.000 lagunek hartu zuten parte.
Azkenik komunikabide ofizialek jokatzen duten konplize papera ere salatu dute: torturak, ilegalizazioak, oinarrizko eskubide demokratikoen urraketak... izkutatzen dituztelako, eta gogorarazi dute gatazkak konponbide bakarra duela, herri guztiei zor zaien autodeterminazio eskubidea Euskal Herriari ere aitortzea.


Comunicado da ASEH sobre a detenção de dois supostos membros da ETA

Perante a notícia da prisão, em Portugal, de dois supostos membros da organização independentista basca Euskadi Ta Askatasuna (Pátria Basca e Liberdade), a Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH) vem alertar para o facto de haver centenas de independentistas bascos nas prisões espanholas que foram submetidos a métodos brutais de tortura. Este facto foi comprovado pelo Relator da ONU Contra a Tortura, pela Amnistia Internacional e por muitas outras organizações de Direitos Humanos. A extradição destes dois cidadãos bascos configuraria um sério risco para a sua integridade física e psicológica. Com a possibilidade de violação de direitos humanos, esta opção não pode ser senão rejeitada.

Com factos ainda por confirmar, a ASEH espera que não se tenha permitido, como acontece no Sul de França e no País Basco sob administração francesa, a entrada de forças policiais espanholas. Isso configuraria uma grave violação da soberania nacional portuguesa e uma maior submissão à estratégia repressiva do Estado espanhol, depois do acordo entre os dois países para permitir o trabalho de dezenas de polícias espanhóis no nosso território.

A ASEH denuncia também o desaparecimento, há quase nove meses, de Jon Anza, no Estado francês, em circunstâncias ainda por esclarecer mas que fazem prever o regresso ao terrorismo do Estado espanhol sobre independentistas bascos. Durante os anos 80, sob o governo de Felipe González, dezenas de cidadãos bascos foram assassinados por paramilitares a soldo do Estado espanhol.

No passado dia 2 de Janeiro, apesar da ameaça de proibição, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se em Bilbau pelo fim da repressão contra os presos políticos bascos e pela democracia no País Basco. Nela participaram vários partidos e sindicatos. A situação que se vive é largamente ignorada pelos meios de comunicação social. A repressão não se abate apenas sobre militantes da ETA. O Estado espanhol ilegalizou dezenas de partidos, fechou jornais e rádios, proibiu organizações juvenis e proíbe manifestações.

Consideramos que deve ser reconhecido ao povo basco o direito à autodeterminação. Cada povo deve poder decidir o seu próprio futuro. Este é um direito reconhecido pelas Nações Unidas e ignorado pelos Estados espanhol e francês.


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Associação de Solidariedade com Euskal Herria

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