Por Iñaki y Euskal Herria en Lisboa

Más de 20 personas tomarón parte en la acción de protesta convocada por ASEH (Asociación para la Solidaridad con Euskal Herria) frente a la Embajada española en Lisboa. L@s miembros de ASEH desplegaron una pancarta en la que se leía "País Basco, Independência & Socialismo" y enfrente tuvieron la presencia de un amplio despligue policial, que rodeaba toda la embajada, aparte de personas vestidas de paisano que no disimulaban mucho en sus labores de vigilancia, y varios periodistas.

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Muchas ikurriñas ondeavan en la principal avenida de la capital portuguesa la 'Avenida da Liberdade' y mucha gente que pasaba en coche saludaba la protesta tocando sus bocinas. Los concentrados intentaron entregar en la embajada un comunicado, pero las puertas no les fueron abiertas, si pudieron repartirlo sin embargo entre las personas que paseaban por allá, así como a los periodistas que acudieron. Además también repartieron la útima carta escrita por Iñaki de Juana el 11 de Septiembre, en la que eplica las razonesde su lucha mediante la huelga de hambre, cortada ayer por la fuerza.

 

En el comunicado ASEH denuncia la actitud de bloqueo del gobierno español, por una parte por las trabas que pone a la creación de la mesa de negociazión, también por negar el derecho de autodeterminación al pueblo vasco, recogido en la delaración universal de derechos humanos en la ONU. Critican además que el gobirno español quiera establecer la 'Pax romana' al pueblo vasco: 'lanzando a prisión y torturas a centenares de vascos, prohibiendo y reprimendo manifestaciones, y dejando bajo la sombra de la ilegalización oraginazaciones políticas, sociales juveniles, medios de comunicación...'.
Por otra parte se une al Colectivo de Pres@s Poltític@s Vasc@s (EPPK) y a Iñaki de Juana en sus reivindicaciones y lucha. Denuncia la situación en la que viven: disperión, situación de pres@s enferm@s, aislamiento, castigo añadido a famliares... Por último denncia el caso de Iñaki de Juana, con que odio se ha actuado contra él, como se le quiere hacer cumplir ootrs 30 años de condena por aqullos dos artículos, después de haber cumplido ya su castigo impuesto, y la postura que ha tomado el gobierno ante su huelga de hambre, no revisando su caso y actuando con justicia, sino ordenando alimentar forzosamente a Iñaki.
Por último lanzan un mensaje de solidaridad a tod@s l@s pres@s polític@s y a todas las personas que luchan en Euskal Herria por su liberación y subayan que el modelo y compromiso de lucha de presos plíticos como Bobby Sands, Nélson Mandela e António Dias Lourenço dicen a las claras que el gobierno español no tiene nada que hacer frente al hambre de libertad del pueblo vasco.

A continuación el comunicado en portugués:

COMUNICADO

A Associação de Solidariedade com Euskal Herria condena a postura de imobilismo do Estado espanhol em relação à trégua anunciada pela organização armada ETA. O actual impasse verificado prejudica gravemente o desenvolvimento de um processo de paz que conduza ao fim do conflito e à convivência fraterna entre os povos. Não se pode querer a paz adiando e levantando entraves para a criação de uma mesa de negociações. Não se pode querer a paz anunciando que não se vai dar ao povo o direito legítimo, consagrado pela Organização das Nações Unidas, à autodeterminação. Por fim, não se pode querer a paz continuando a guerra. Lançando a prisão e a tortura sobre os cidadãos bascos, proibindo e reprimindo manifestações, mantendo rádios, jornais, organizações juvenis, associações humanitárias e anti-repressivas e partidos políticos sob a sombra da ilegalização. O Estado espanhol até agora tem demonstrado querer uma Pax Romana', uma paz baseada na imposição.

A Associação de Solidariedade com Euskal Herria denuncia a situação em que vivem os quase 700 presos políticos bascos e, particularmente, o caso de Iñaki de Juana Chaos, há 45 dias em greve de fome indefinida. Deslocados, a centenas de quilómetros da sua terra, sofrem e vêem os seus familiares e amigos sofrerem com a distância. Muitos, com doenças crónicas, são mantidos encarcerados décadas a fio, enquanto que ex-generais e ex-ministros envolvidos em escândalos de corrupção e de terrorismo estatal cumprem apenas uma pequena parte da pena. Iñaki de Juana Chaos cometeu o 'crime' de escrever dois artigos para um jornal, nos quais apoia o Movimento de Libertação Nacional Basco. Foi a razão que encontraram para satisfazer o ódio lançado pelos meios de comunicação social espanhóis, e apoiados pelo governo, contra a decisão de não se criminalizar Iñaki. Por ter escrito pela liberdade do seu povo poderá passar mais 30 anos na prisão. Com 50 anos de idade, Iñaki, que já passou 20 enjaulado, sairá em liberdade com 80 anos. A greve de fome foi a única forma de luta encontrada para fazer face a todos estes atropelos legais e políticos. Há 45 dias em greve, foi anteontem hospitalizado com menos 18 quilos e com todo o peso da persistência da sua luta. A resposta do Estado espanhol não foi a reposição da justiça mas a ordem de o alimentar à força.

A Associação de Solidariedade com Euskal Herria está solidária com os presos políticos bascos e com todos os que no País Basco lutam pela liberdade do seu povo. Como noutros momentos da história, quem luta contra a opressão é considerado terrorista. Os exemplos de presos políticos como Bobby Sands, Nélson Mandela e António Dias Lourenço demonstram que nada poderão contra a fome de liberdade do povo basco.

Liberdade para Iñaki de Juana Chaos!
Liberdade para os presos políticos bascos!
Viva o País Basco independente e socialista!


Associação de Solidariedade com Euskal Herria
http://paisbasco.blogspot.com